13/01/2010

De uns pedaços espalhados por aí

[...]

Entretanto nunca me senti tão viva, nunca me senti tão próxima do chão;
É tudo isso que me conecta ao mais forte de mim, de mais belo. A única parte que é minha e que não diminui. Que é de quem eu escolho ser, que é densa e profunda, que é única e cresce infinita. Sou dele e sou dela, de partes tão diferentes, de mundos tão distantes, que sinto o ar frio do espaço entre eles enquanto meu coração se estica, no céu que pinto de vermelho.

Amo de corpo inteiro, sempre, até que eu esqueça de respirar.
Dói, e a dor também é minha, e é bela.




"Não gostaria de insistir, mas a beleza dos jovens que se amam é melancólica. Eles não sabem ainda que o desejo de morte é o mais perverso, que só uma coisa os tornaria puros: roubar o fogo e incendiar a cidade." (Eugenio de Andrade)


Let's burn the city, lennavan!

2 comentários:

  1. amor amor.
    fiquei sabendo de umas verdades sobre o amor. as vezes prefiro nao pensar nelas... preferia nao saber de nada.
    tambem ja sei demais sobre quimica e fisica, podia saber menos.

    podia (le-se "gostaria de") ter 7 anos de idade, ou 8. ser o "meio termo da razao" entre a vida e os sonhos confusos.

    agora que tirei fora meu coração, enxergo melhor. entretanto ainda sinto, acho que ele ja envenenou o cerebro, antes de eu retira-lo.

    ResponderExcluir