28/03/2008

Alles wieder

Tudo em mim canta,
eu abro os braços, tomo ar e sinto...



Sinto como se em mim houvessem mil borboletas voando livremente, fazendo cócegas na minha pele transparente, fina.
Em mim, o amor, um doce respirar e a aproximação de uma verdade absoluta, coerente, segura. Uma verdade que eu busquei em todos os lugares, mas só achei aqui, em mim, no fundo da minha mente quieta.


Tudo em mim dança,
eu ergo os braços e me deixo levar...


Dentro do meu coração apertado ainda há uma última gota de sangue, um último gosto de mel, uma última célula viva... E é como se ela tornasse tão volátil que preenchesse todo o meu corpo. Como se ela se fizesse presente em mim, viva, latejante. Um resto de coragem, um frio no estômago, algo que me impede de olhar para trás com angústia.
Em mim, o doce som de um profundo oceano, o amargo gosto do vício.

Eu, o seu vício.

O toque que cura e fere, que acalma e que agita... Todo o triunfo do dualismo, toda a bondade e a maldade... Com todo o meu entusiasmo inocente, com toda a minha vontade de ser mais... Tout nouveau.