16/01/2012

¿Qué mas quieres? ¿QUIERES MÁS?

Bebi da tua taça, mordi com força minha própria carne amarga.
E compartilhei esses sonhos e as perdas e tudo o que me fez ser assim, tão sozinha.
Estiquei a mão além da barreira doce dos desejos, toquei tua pele morna, tão próxima, tão densa.
Fechei os olhos, bati com raiva na mesa, neguei a mim mesma pra me ter de volta um segundo depois.
Abri os braços para o infinito do não pensar, para a inocência, para o ser única, para o ser humana.

"Estar" não é tão mais fraco do que o "ser". Sonhar não é tão longe do realizar.
Como eu posso ainda ter algum respeito por mim mesma?


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