07/02/2016

Falar de si mesmo não muda nada

Não há como sair desse labirinto, mas ainda não consigo evitar procurar uma saída. Ao menos eu aprendo coisas práticas, behaviorismo, ou como melhor colocar as mãos aos redor da boca ao sorrir. Eu sorrio, rio, até perder a noção da altura da minha voz, até perder parte da graça, até que eu me canse de respirar, até que meus músculos doam. E não faz diferença, embora signifique infinitas coisas, infinitas possibilidades, infinitas respostas.
Eu choro também, bastante sem que eu tenha controle ou que consiga conter, mas ainda prefiro não me deixar levar a lugar algum: nem à pena, nem ao inferno, nem à exaustão, nem à nenhuma saída. De nada adianta que eu enxergue as respostas se eu não consigo alcançá-las.


Nenhum comentário:

Postar um comentário