26/04/2018

Under the Silence

Meu silêncio parece prenunciar muitas coisas. Eu sei que alguma coisa está para acontecer quando o silêncio envolve algo, como um véu de ilusão ou uma fina película com muitos significados.

O silêncio é, dentro do ciclo do ouroboros e das coisas palpáveis, um prenúncio de tempestade.

Aqui, no entanto, sempre parece começar a ficar barulhento. Parece que há uma necessidade das palavras, de tornar o abstrato real, uma marca no mundo, nem que seja momentânea, mas que há de se tornar registro. Aqui ou no mundo, as palavras precisam existir.
Sempre parece haver um espaço de silêncio e um espaço de fala, muito distinguíveis entre si. Aqui, quando o silêncio impera, as palavras tomam forma no mundo real. Por outro lado, meu silêncio do mundo real parece precisar derrubar todas as suas palavras em outro lugar. Uma caixa, um papel, poesia barata, um livro pelo qual suspirar. Aqui.

O que há para se aprender sobre isso? Sobre as palavras e os registros, sobre como isso é significante da minha estrada ou sobre o valor que eu carrego em mim sobre tudo isso?

Nenhum comentário:

Postar um comentário