Não sei se escrevo. Não existem palavras.
Não sei se sinto, porque o que passa sobre mim me arrasta contra o chão e me comprime. Toneladas de concreto.
Minha vida é cheia desses pequenos tabus que poluem a minha existência, esses pequenas máscaras cotidianas, essas coisas que eu silencío em mim há anos e que não suporto mais carregar. Minha vida é só minha há muito tempo, junto com toda essa carga existencial e essas opiniões formadas pela minha vivência da qual estou cansada de esconder.
E eu sou eu mesma, e quero briga. E essa é aquela hora-zero em que talvez eu recarregue o desejo de ir embora e fazer minha vida, sozinha.
Não sei se sinto, porque o que passa sobre mim me arrasta contra o chão e me comprime. Toneladas de concreto.
Minha vida é cheia desses pequenos tabus que poluem a minha existência, esses pequenas máscaras cotidianas, essas coisas que eu silencío em mim há anos e que não suporto mais carregar. Minha vida é só minha há muito tempo, junto com toda essa carga existencial e essas opiniões formadas pela minha vivência da qual estou cansada de esconder.
E eu sou eu mesma, e quero briga. E essa é aquela hora-zero em que talvez eu recarregue o desejo de ir embora e fazer minha vida, sozinha.
Jess...
ResponderExcluirDeixo-te um poema publicado no meu livro "Diálogo de Sombras"...
Ele exprime todo o teu sentir!
TU
TU, que ocultas nos teus olhos a força dos elementos
TU, que no teu sorriso alimentas uma esperança
TU, que nos teus lábios emergem fantasias
TU, que no teu rosto transparece a ansiedade
TU, que no teu silêncio se revelam mil desejos
TU, que em tuas mãos despertam subtis carícias
TU, que em cada gesto dominas o impulso
TU, que sabes ser o tempo a eternidade,
e sabes que a vida não perdoa hesitações,
não temas por mais tempo a realidade
não reprimas no peito as tuas emoções
TU, que sabes existir em tudo imperfeição,
e sabes haver outro horizonte à tua espera,
não pode haver tratado, regra ou convenção
que impeça de viver a tua primavera…
TU, que sabes ser a vida apenas um momento
e sabes que há-de vir a hora da verdade,
solta as tuas velas à mercê do vento
E parte deste cais rumo á liberdade!...
BeijOOO
AL