
Sinto ainda o perfume limpo da manhã entre as árvores altas e das maçãs molhadas de orvalho... Tudo me parece tão verde que sinto vertigens quando olho para cima. Aqui o tempo parece não passar, a luz é sempre a mesma, sempre a mesma e eu não sinto medo.
E eu mesma sou uma criança sem idade, com borboletas no estômago, hálito de leite, cheiro de terra. Meus pés descalços afundam vagarosamente enquanto remexo a terra fresca e macia. Meu vestido de algodão cheio de folhas entre as pregas, meus cabelos trançados caindo nas costas, longos;
E meus sonhos, travessos, que insistem em brincar na minha mente escondendo-se no meu bosque sem-fim. E a minha vida que pulsa da mesma forma que as folhas que crescem e caem, enquanto a terra se renova, enquanto se passa a colheita e a caça, enquanto eu faço a comunhão com o todo. E a minha energia que é infinita para que eu possa procurá-los além da clareira, além do rio, além da caverna e da escuridão, eu que tenho a vida inteira para fazê-lo.
O lugar onde os sonhos são feitos, a zona-livre-do-pensamento, intenso, leve e denso, intangível, incoerente, inalcançável, inviolável, indomável, meu.
Meu seu blog é espetacular, show, not°10 desejo muito sucesso em sua caminhada e objetivo no seu Hiper blog e que DEUS ilumine seus caminhos e da família
ResponderExcluirUm grande abraço e tudo de bom
Ass:Rodrigo Rocha
Lindo, lindo e lindo!
ResponderExcluir*-*
Linda!!
ResponderExcluirque blog maravilhoso!!
Texto divino!!
Parabéns!!
Beijocas