ai se tuas costas virassem teu peito
se eu diminuísse a ponto de caber no espaço perfeito entre teu pescoço e teu ombro
e lá pudesse ficar
como eu fico quando forço meu abraço nas pessoas
como se pudesse achar qualquer conforto
na ideia de fazer com elas o que eu queria que fizessem comigo
qualquer alento, qualquer silêncio
qualquer serenidade
qualquer paz que tirasse o pânico e o medo de assumir a dependência doentia que eu tenho